Governo Interino de JOÃO CAFÉ FILHO - RN
Vice-Presidente, assume o governo logo após a morte de VARGAS.
Embora membro do PDS, rodeia-se de udenistas.
Para o Ministério da Fazendo nomeia
EUGENIO GUDIN, conservador e favorável aos Estados Unidos ;
No Ministério do Exterior,
RAUL FERNANDES,
que logo pronuncia : "O Brasil está fadado a ser, por longo tempo, um satélite dos Estados Unidos".
Recebe a chefia da Casa Militar,
JUAREZ TÁVORA.
O Ministério da Aeronáutica fica com
EDUARDO GOMES.
No Ministério da Guerra,
HENRIQUE DUFLES TEIXEIRA LOTT..
A política de CAFÉ FILHO é de desnacionalização econômica.
Autoriza novas prospecções à Petrobrás,
acelera a conclusão da Usina de Cubatão e
assina a "Instrução 113" da SUMOC ( = 'Superintendência da Moeda e do Crédito' ), concedendo vantagens cambiais e de importação aos investidores e firmas estrangeiras, desde que associadas a empresas brasileiras ; as firmas nacionais não gozam dessas vantagens, forçando-as a se unirem ao capital estrangeiro.
Garante as eleições de outubro de 55, apesar das pressões da UDN e de alguns chefes militares para um adiamento :
JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA ( PSD-PTB ), ex-governador de Minas Gerais e prometendo um avanço de "50 Anos em 5", vence.
Os outros candidatos :
JUAREZ TÁVORA ( PDC-UDN ) - propunha 'regeneração da moralidade política' ;
ADHEMAR DE BARROS ( PSP ) - alegava a necessidade de um 'gerente' para levar o Brasil 'para frente e para o alto' ;
PLÍNIO SALGADO ( PRP ).
Após as eleições, CAFÉ FILHO licencia-se para tratar sua saúde.
Conforme a sucessão prevista na Constituição, o governo vai para as mãos do presidente da Câmara dos Deputados, CARLOS COIMBRA DA LUZ.
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